(FGV - 2018 - Prefeitura de Niterói - RJ - Auxiliar Administrativo) - Uma informação da revista Veja nº 2605 dizia:
“Uma pesquisa da Universidade de Michigan com 80 jovens de 14 a 24 anos revelou que 85% deles sofreram sintomas de stress, como irritação e insônia, nas semanas que antecederam e nas que sucederam as eleições americanas de 2016. No caso das mulheres, 51% das entrevistadas afirmaram que os sintomas permaneceram até 4 meses após o pleito. Para os homens, esse percentual foi de 32%”.
Sobre os componentes desse texto, é correto afirmar que:
(ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria) - Assinale a alternativa em que há erro(s) de acentuação gráfica.
(FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN - Agente Administrativo) -
Lei anticanudo: engodo que não salvará os oceanos
Alexander Turra
A cidade de São Paulo, seguindo um movimento recente, está propondo uma lei proibindo a fabricação, comercialização e oferta de canudos plásticos. Essa onda, literalmente, é motivada pelo fato de os canudos estarem associados a imagens marcantes de degradação dos oceanos, problema que o banimento “pretende” solucionar.
De fato, canudos e outros itens de uso único têm sido questionados quanto ao antagonismo entre seu uso efêmero, muitas vezes virando resíduos após poucos minutos, e o longo tempo que permanecem no ambiente, dada sua baixa capacidade de degradação, porém grande capacidade de ser reciclado. Esses itens podem ser considerados uma conveniência inconveniente. Apesar da praticidade que proporcionam, aumentam a quantidade de resíduos destinados aos aterros e causam problemas ambientais quando descartados incorretamente.
Mas será que o banimento dos canudos é a solução para esses problemas, em especial para o lixo no mar? Essa política pública pode soar assertiva, mas esconde peculiaridades que não podem ser desconsideradas.
O banimento, diferentemente de campanhas de conscientização, não cria o nexo entre o não uso do canudo e seu eventual benefício ambiental. Um exemplo: após o banimento dos canudos na cidade do Rio de Janeiro, a água de coco passou a ser servida em copos plásticos igualmente de uso único.
É necessário educar a população para tomar decisões autônomas e ambientalmente adequadas, pois a escolha de usar ou não um canudo não é a única que ela terá que fazer. As campanhas contra os canudos, ainda que esse item seja icônico, podem ser inócuas. O combate ao lixo no mar deve promover uma discussão mais abrangente sobre as variadas fontes e as diferentes estratégias para combatê-lo, não somente banimento.
Ainda que qualquer redução da entrada de lixo no mar seja relevante, os canudos representam apenas 2,6% dos itens coletados em praias de São Paulo pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. Uma das principais causas do lixo no mar é a ocupação irregular, problema socioambiental associado à pobreza, ordenamento territorial e falta de saneamento básico. Esse cenário afeta todo o território nacional, em especial a cidade de São Paulo.
O banimento baseia-se no pressuposto de que o canudo tem o ambiente como destino, não encontrando um sistema adequado de coleta e destinação de resíduos sólidos. Isso deveria ser garantido pelos municípios, com a coleta seletiva, a reciclagem e a economia circular, impedindo a contaminação ambiental.
Não é lógico investir no banimento dos canudos sem atuar de forma mais abrangente e sistêmica em três frentes para combater as principais fontes de lixo para o mar: educação ambiental, gestão de resíduos e ordenamento territorial. Por outro lado, caso o banimento dos canudos seja colocado em prática, deve-se cobrar coerência dos tomadores de decisão quanto a outros itens de uso único e efêmero que são mais abundantes nas ruas e no mar, como as bitucas de cigarro. Deve-se também proibir a produção, a venda e o uso de cigarros na cidade. Mas nesse caso a conveniência não parece ser conveniente, a coerência um tanto quanto incoerente e o banimento dos canudos uma cortina de fumaça aparente.
Disponível em:<www1.folha.uol.com.br> . Acesso em: 16 mar. 2019.
Considere o trecho.
[...] problema que o banimento “pretende” solucionar.
As aspas foram empregadas para indicar
(CESPE - 2012 - Polícia Federal - Papiloscopista Policial Federal )-
Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos
1 Ó grandes oportunistas,sobre o papel debruçados,que calculais mundo e vida4 em contos, doblas, cruzados,que traçais vastas rubricase sinais entrelaçados,7 com altas penas esguiasembebidas em pecados!
Ó personagens solenes10 que arrastais os apelidoscomo pavões auriverdesseus rutilantes vestidos,13 — todo esse poder que tendesconfunde os vossos sentidos:a glória, que amais, é desses16 que por vós são perseguidos.
Levantai-vos dessas mesas,saí de vossas molduras,19 vede que masmorras negras,que fortalezas seguras,que duro peso de algemas,22 que profundas sepulturasnascidas de vossas penas,de vossas assinaturas!
25 Considerai no mistériodos humanos desatinos,e no polo sempre incerto28 dos homens e dos destinos!Por sentenças, por decretos,pareceríeis divinos:31 e hoje sois, no tempo eterno,como ilustres assassinos.
Ó soberbos titulares,34 tão desdenhosos e altivos!Por fictícia autoridade,vãs razões, falsos motivos,37 inutilmente matastes:
— vossos mortos são mais vivos;e, sobre vós, de longe, abrem40 grandes olhos pensativos.
Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Riode Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8
Com base no poema acima, julgue os itens subsequentes.
Os trechos “Por sentenças, por decretos” (v.29) e “Por fictícia autoridade, vãs razões, falsos motivos” (v.35-36) exercem função adverbial nas orações a que pertencem e ambos denotam o meio empregado na ação representada pelo verbo a que se referem.
(VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Agente Comunitário de Saúde) - Leia o texto para responder a questão.
Sons que confortam
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio. Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou. Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo e o embarque será feito dentro de poucos minutos. O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante. O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama. Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim. O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada da pizza. O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular. A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho. O sinal da hora do recreio. A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume. O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar. E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.(Martha Medeiros. Felicidade Crônica.Porto Alegre: L&PM, 2014)Considerando o trecho da crônica, “A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.”, a autora exprime a necessidade de as pessoas serem mais
(IDIB - 2016 - Prefeitura de Novo Gama - GO - Agente de Endemias) - TEXTO
Reúso da Água
O que é
O reúso da água é um processo pelo qual a água
passa para que possa ser utilizada novamente. Neste processo
pode haver ou não um tratamento da água, dependendo da
finalidade para a qual vai ser reutilizada.
Importância
Por se tratar de um bem natural que está cada vez
mais raro e caro, reutilizar a água é de fundamental importância
para o meio ambiente e também para a economia das empresas,
cidadãos e governos.
Exemplos práticos de reúso da água:
- Numa empresa, a água usada em processos
industriais pode ser tratada numa estação de tratamento de água
na própria empresa e reutilizada no mesmo ciclo de produção.
- Numa residência, água de banho pode ser captada e
usada para lavagem de quintal e para dar descarga em vasos
sanitários. Já existem sistemas a venda no mercado que fazem
a captação, armazenamento e filtragem deste tipo de água.
- Água da rede de esgoto pode passar por um
processo eficiente de tratamento e ser utilizada para regar jardins
públicos, lavar ruas e automóveis e irrigar plantações. Esta água
também pode ser devolvida à natureza para seguir o ciclo
hidrológico.
Utilização da água de chuva
Atualmente, grande parte da água da chuva vai parar
na rede de esgoto das cidades, gerando um grande desperdício
deste recurso. Esta água, se captada, pode ser utilizada para
diversas finalidades. Já existem alguns prédios com estrutura
capaz de fazer a captação e armazenagem deste tipo de água.
Ela é usada nos processos de limpeza do prédio, resultando
numa importante economia para o condomínio, pois gera uma
redução na conta de água.
(com adaptação)
(http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/reuso_agua.htm)
Sobre a forma como o texto se apresenta, é correto afirmar:I. A primeira parte – O que é – tem a função de definir ou conceituar o título do texto. II. A segunda parte – Importância – objetiva enfatizar a grande relevância do assunto, pois a água está cada vez mais escassa e mais cara. III. A terceira parte – Exemplos práticos de reúso da água – tem como função a exemplificação das formas como se pode dar o reúso.
(IBGP - 2020 - Prefeitura de Itabira - MG - Arquiteto) - “Não existe tratamento específico e tampouco vacina preventiva.”
Esse período composto por coordenação é ligado por uma conjunção cujo valor semântico é de:
(OBJETIVA - 2015 - Venâncio Aires - RS - Agente Comunitário de Saúde) - Assinalar a alternativa que apresenta um adjetivo:
(ZAMBINI - 2016 - MPE-SP - Auxiliar de Promotoria) - Assinale a alternativa em que o trecho “um corpo do tamanho de Marte, denominado Theia, colidiu com a recém-formada proto-Terra, projetando material para a sua órbita” foi reescrito sem alteração do sentido.