Dicas sobre provas de digitação

Embora seja uma etapa até simples para os que já utilizam computadores diariamente, a preparação para essa prova prática não pode ser relegada a segundo plano.

Não se trata de um teste de esforço físico, mas tem a mesma capacidade de eliminar e reduzir a nada os melhores desempenhos das provas objetivas. Trata-se da prova prática de digitação, um teste que objetiva avaliar a agilidade dos candidatos para digitar ofícios, memorandos e outros textos relacionados com as rotinas administrativas dos órgãos públicos.

Os concursos que mais solicitam esta avaliação os da área judiciária (Tribunais Regionais Federais, por exemplo), polícia civil (especialmente para escrivães) e polícia Federal (mesmo cargo), ou seja, são seleções bastante disputadas, o suficiente para causar tensão nos candidatos, até mesmo os mais experientes.

A maior recomendação para superar esta etapa é ter a consciência que você domina o ofício de digitar, pelo menos na proporção adequada para conseguir um desempenho satisfatório e em tempo hábil. Parece bobabem, mas a arte de digitar com as duas mãos, fazendo uso de todos os dedos, de forma ágil e prática, ainda não é uma façanha para todos os usuários de computador. Existe ainda muita gente até relativamente instruída que só digita com apenas um ou dois dedos, ou somente o dedo indicador de cada mão (como se sabe, existe até um neologismo para essa pseudo-técnica de digitar, que é "cata-milho-grafar").

O fator tempo precisa ser levando em conta durante a avaliação. Na prova de digitação a nota será dada pela rapidez com que a tarefa solicitada pelo membro da banca será executada pelo candidato. Demonstrar o máximo de eficiência no tempo proposto, sem abrir mão das regras de gramática e de digitação, o colocará a muitos passos adiante da concorrência.

O exercício prévio das habilidades de digitação - principalmente para quem se considera "leigo" em informática - é fundamental. O subsídio ideal é que o concurseiro reúna as informações que puder obter sobre a aplicação desse tipo de prova em certames passados. Por exemplo:

- em muitos concursos a banca concede em geral de seis a onze minutos para que seja redigido um texto entre 1500 e 1800 caracteres. Para esses casos, alguns concurseiros experientes estimam que digitar três textos por dia é o suficiente;

- há bancas que também solicitam a criação de uma planilha, com base em instruções prévias;

- há também que se atentar para os procedimentos de salvar, direcionar e nomear os arquivos corretamente;

- existem alguns sites que disponibilizam programas simuladores de provas de digitação para alguns concursos (qualquer busca permite encontrá-los), entre eles o do TRF 8, PC -MT, TJ-MG e muitos outros órgãos. Não testamos esses programas, portanto, os concurseiros que já utilizaram que quiserem detalhar suas funcionalidades podem ficar à vontade para nos enviar seus depoimentos.

Portanto, informações como essas, por si só, já podem servir de mote para os seus treinamentos. Mas se ainda sentir muita dificuldade e persistirem dúvidas, peça ajuda a quem tiver competência para lhe instruir. No mais, é ter cautela, fazer de tudo para ter segurança durante a avaliação, estar consciente das metas que estabeleceu para seu futuro e levar a sério cada etapa que envolve um concurso.

Alberto Vicente e Michelle Oliveira

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